segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O ESPÍRITO DA GRÉCIA




Não é novidade para ninguém que a cultura mundial foi amplamente influenciada pelo helenismo, pelo hedonismo e pelos filósofos gregos. A mente humana que deveria estar permeada pela revelação de Deus, está constantemente cheia de interrogações e indagações. A fé tem sido substituída pelos “por quês”, a revelação pelo racionalismo e o sobrenatural pela lógica. A verdadeira espiritualidade no coração de milhões está congelada pelos conceitos humanistas e filosóficos acerca de Deus.
Este ceticismo global tem uma raiz e fonte, um espírito (cultura/motivação) contaminou o pensamento humano milênios atrás, em especial o mundo ocidental, o “espírito da Grécia”. A Grécia é o berço da filosofia mundial, a pátria de Aristóteles, Platão, Sócrates e outros. No ventre e nas coxas da estátua vista no sonho profético de Nabucodonozor (Daniel 2:31-35), Deus revelou ao déspota governante babilônico que um reino se estabeleceria após o seu e após os medos e persas, o império grego, sob a liderança histórica de Alexandre Magno. Este jovem rei visionário e conquistador que dominou praticamente todo o mundo então conhecido com exércitos relativamente inferiores numericamente. A influência grega contaminou o mundo com o ceticismo e a libertinagem sexual. Este espírito oriundo da Grécia, para nossa tristeza, contaminou a teologia, de forma que muitos seminários, institutos e salas de aula dos núcleos teológicos, deixaram de ser “centros de revelação bíblica” para se tornarem meros “centros de cultura bíblica”. Os teólogos modernos têm sido influenciados pelas supostas “descobertas” dos arqueólogos, que, em sua maioria são ateus ou céticos, porém, suas pesquisas parecem ter alta credibilidade entre o meio científico cristão. Esta é explicação para o fato de ouvirmos declarações tão berrantes e abomináveis por parte de professores cristãos, na tentativa de “desmitificarem” os milagres bíblicos e refutarem a existência de personagens bíblicos. Por exemplo, como pode um “mestre” cristão ousar refutar a existência literal de Jó como sendo um homem se o próprio Deus disse: “ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó...” (Ezequiel 14:14). É o espírito da Grécia que instiga os homens a buscarem explicações para a milagrosa abertura do mar vermelho, para a queda sobrenatural das muralhas de Jericó e outros eventos maravilhosos promovidos pela onipotência de Deus. O apóstolo Paulo que conhecia muito bem a cultura helenista e os ardis satânicos da ciência, que já despontava naquele tempo, alertou o jovem pastor Timóteo: “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência.” (1ª Timóteo 6:20) Esta que hoje tem se auto proclamado como “ciência” na verdade está tentando usurpar a verdadeira ciência corrompendo-a, e na verdade, alguns destes usurpadores da ciência, são “doutores das coisas divinas”. O Mestre Jesus, que é dono de toda a ciência, disse aos usurpadores: “Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes os que entravam.” (Lucas 11:52). Este é o tempo terminal da Igreja na terra, é o tempo de sonhos, visões e sinais (Joel 2:28-29), isto não está baseado em lógica, razão ou intelectualidade, mas sim em ciência divina e revelação da Palavra de Deus. Este é o tempo em que Deus levantará o seu exército de “filhos de Sião” para se opor as doutrinas humanistas dos “filhos da Grécia”. “...suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia!...” (Zacarias 9:13).

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